Quando era mais pequena, a minha tia tinha uma casa na praia da Fuzeta, que agora não existe devido às cheias, mas eu adorava ir para lá.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiXv1KcTQiG3CeBpy1R88ikR7PwUYPdSsIqcfjyvS65vK-8-TY8DiqBE3t2lljfvCT9cau3KszBgReP4uqBTHuxzKBnXIWz7ColVrh4_XMONPr_-YDbNcoo2_auaZzcpt_njw_vC3s7Bk/s1600/fuseta%5B1%5D.jpg)
Situava-se no meio da areia e eu, ironicamente, tinha medo de areia. Não gostava de sentir a areia nos meus pés. Mas era só a areia que rodeava a casa. A areia da praia eu gostava. Chegava da praia e a minha avó tinha sempre um alguidar para eu e a minha irmã molharmos os pés e os limparmos.
Tínhamos uma televisão e um rádio, mas não ligava a isso. Nem a minha irmã. Nós gostávamos era de brincar, pular, correr… O nosso pai filmava-nos e nós brincávamos. Com a mangueira fingíamos que estava a chover. E divertíamo-nos imenso. Também usávamos a mangueira para fingir que era uma serpente.
O almoço costumava ser churrasco. À noite, havia sempre festa do outro lado da ilha. Às vezes, íamos para lá. Também havia dias em que íamos apanhar amêijoas à Ria. Nunca nos cansávamos. Andávamos à volta da casa sempre com brincadeiras novas em mente. Gostávamos de pular no sofá e fingir que o chão era lava. Fazíamos cócegas uma à outra. Eu adorava esses dias de brincadeira e diversão sem fim.
Sem comentários:
Enviar um comentário