Este é um tema sobre o qual eu sempre quis falar, pois é um
assunto da atualidade. Quanto mais o tempo evolui, mais vícios vão surgindo e
com maior frequência. Aliás, a maior parte deles, são criados mesmo com o objetivo
de ser um vício. O que é absolutamente ridículo na minha opinião. Todos dizem
que sabem o que são vícios e que nunca irão cair na tentação. Aparentemente,
toda essa certeza não tem sido muito eficaz nem tido muito sucesso.
Acredito que todos temos pelo menos
um vício, por mais pequeno que seja. O que não é mau de todo. É sempre bom
chegar a casa e saber que temos algo a fazer sem ser relacionado com escola ou
com o nosso trabalho. Pode ser considerado vício. Mas se não exagerarmos e não
afetar a nossa vida social e profissional, penso que não haja problema. A vida
é para ser vivida.
Mas por vezes, esses vícios chegam a
um ponto em que passam a tomar conta das nossas vidas. Os fumadores costumam
dar a desculpa de ser social, mas hoje em dia, chegam a abdicar do convívio com
os amigos para ir fumar, o que é contraditório.
Além disso, muitas vezes os vícios
levam ao sedentarismo, às discussões familiares, à indiferença, e acima de tudo,
não admitem que estão viciados, não aceitando ajuda. As pessoas que se importam
com eles, avisam-nos desse mal, mas eles não lhes dão ouvidos, argumentando que
não estão viciados. Isto, apenas para os deixarem em paz, porque no fundo sabem
que são mas não lhes interessa serem curados.
Existem vícios muito diferentes uns
dos outros. Desde os perigosos aos mais bizarros possíveis que não cabem na
cabeça de ninguém. Por exemplo, já ouvi falar de uma mulher que tem o vício de
beber verniz! O que é absolutamente bizarro. E acredito que devesse ver um
médico ou pedir ajuda porque não é normal!
Resumindo, o que eu quero dizer com
isto é que aconselho vivamente a que
peçam ajuda das pessoas que amam e a escutarem os vossos familiares que querem
o vosso bem e não vos querem fazer
sofrer. Deixem o vício aos poucos e com cuidado, e se o fizerem corretamente
ficarão curados brevemente.
Cristiana Francisco
9º B
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