Um dia na vida de Arménio
De manhã,
já lá estava a mãe à porta:
-Arménio,
salta já da cama, vais perder a carrinha!
Arménio
rebola para fora da cama, veste-se e desce. Ele já sabe como vai ser o dia:
outra vez a mesma rotina.
-Vamos lá,
vamos lá, despacha-te!
Diz a mãe,
vestindo-lhe o casaco à pressa.
Já na
escola, Arménio suspira, pois o dia já tinha começado mal e só devia piorar. Só
para complicar, a campainha tocou e lá foi ele cambaleando até à aula.
Ele entra
e, oh, tinha que ser matemática.
E quem é
chamado ao quadro? O
Arménio, é claro.
-Por
favor, Arménio, diz-me o resultado desta conta.
Era uma
conta simples. Mas Arménio não era nenhum Einstein. Por mais que Arménio
pensasse, não chegava a uma resposta.
-Não sabes
a resposta? Então senta-te.
Lá vai ele
de volta para o seu lugar. A nota dele a matemática não era muito famosa, tal
como as outras todas. Exceto E.D.V., para a qual ele tinha um certo talento.
Lá toca
para sair e Arménio sente um pouco de liberdade, mas que dura pouco. Tinha que aparecer
Bruno. Bruno, mais conhecido na escola como Big B, era o rufia mais chato, mais
gordo, bem, ele tem quase todos os
defeitos que um rufia comum.
Depois de
ter a sua “sessão diária” com o Big B, Arménio aguenta a escola até finalmente
ir para casa.
Depois de
um dia stressante, só nos apetece relaxar, não é? Mas há sempre aquele pormenor
que estraga tudo. Esse pormenor são os trabalhos de casa.
Acabando a
“tortura”, já é noite e hora de jantar. Mas com um dia como o do Arménio, quem
tem fome?
-Come o
que tens no prato e não brinques com a comida.
Depois do
jantar, Arménio finalmente tem um verdadeiro momento de descanso. Pega nos
brinquedos que pode e começa a diversão. Mas foi tudo acabado pela mãe, que o
mandou “parar de empatar” e para ir o banho.
Após o
banho, já era hora de deitar, nem televisão dava tempo de ver.
Arménio
vai-se deitar e a mãe vai-lhe dar um beijo de boa noite, dizendo:
-Dorme
bem, amanhã é um novo dia.
…
“Acredito
mesmo.” Pensa ele ao acordar, no dia seguinte …
Maurício
Fernandes, 8ºA
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